Nasci e cresci na cidade de Cerejeiras, em Rondônia, estado ao qual permaneço até hoje. Sou a filha do meio de 3 irmãs e desde muito nova, passávamos horas brincando de cuidar uma das outras, mas ainda assim a medicina não era uma ideia presente em minha vida.
Não tive meu caminho pela medicina claro desde o início como a maioria, ao chegar a época de prestar vestibular, inúmeras profissões passavam pela minha cabeça, e por gostar tanto do cuidar, ingressei em farmácia, mas não me senti realizada. Durante essa experiência e busca foi que me surgiu a ideia de explorar a medicina, logo nos primeiros anos, meus olhos brilharam e percebi que esta era a escolha certa, a qual era possível me sentir completamente realizada.
Levei um longo tempo para decidir minha especialidade, assim, trabalhei na saúde pública por 11 anos, e ao meio desta jornada tive meu contato com a dermatologia e a associei a minha vida, especialidade pela qual sou apaixonada até o presente. Amo o que faço, e me empenho diariamente em proporcionar o melhor cuidado a meus pacientes, para que eles possam recuperar sua autoconfiança.
A alopecia androgenética, também conhecida como calvície, é uma condição genética mais comum em homens, mas as mulheres não estão totalmente livres. Sendo uma disfunção que ocorre progressivamente, a calvície feminina consiste no afinamento dos fios, que gradualmente leva a escassez dos mesmos e normalmente se manifesta no topo da cabeça, onde os fios ficam rarefeitos e é possível enxergar o couro cabeludo com mais facilidade.
Geralmente as mulheres percebem a calvície apenas ao entrarem na menopausa, devido à diminuição da taxa de hormônios, mas casos precoces na juventude também acontecem. Por mais que a doença seja um fator genético, algumas condições podem agravar o caso, como: dietas com baixo teor de proteínas e fatores emocionais, como estresse.
Portanto, se há uma presença de perda significativa de fios, pode sim ser o início do desenvolvimento de uma calvície, e o primeiro passo a ser tomado é procurar um dermatologista especializado (tricologista) para avaliar o seu caso e sugerir tratamentos específicos.
A calvície masculina é mais comum, principalmente por sua ligação direta aos hormônios masculinos, especialmente a testosterona. Os fios capilares, tem um ciclo de crescimento, sendo comum perder de 50 a 100 fios por dia, mas para isso ocorrer o ciclo de renovação precisa continuar e é exatamente esse processo que a calvície impede. Alguns dos primeiros sinais de calvície masculina são:
Esse afinamento e perda de fios normalmente se desenvolve por meio de fatores como hereditariedade e hormônios masculinos, mas existem outros fatores que podem piorar ou causar a condição, como: excesso de oleosidade, distúrbio de tireoide, alimentação inadequada, entre outros. Sendo assim, quando se percebe aumento na queda ou áreas sem presença de fios, é a hora de buscar ajuda profissional e avaliar a sua condição.
O transplante capilar é um procedimento com objetivo de preencher áreas sem cabelo com os fios da própria pessoa, neste caso, sendo escolhido áreas não afetadas pela calvície para a retirada dos folículos, normalmente os da nuca. O transplante é a única solução considerada definitiva para correção de alopecia androgenética, seja ela masculina ou feminina.
A técnica FUE, utilizada na clínica, consiste na extração fio a fio dos folículos da área doadora, por não ser necessário incisão, não deixa cicatrizes no couro cabeludo, sendo considerada inclusive a técnica menos invasiva e minimamente dolorosa. Os folículos retirados são implantados um a um nas áreas afetadas, visando preencher novamente a área.
Em geral, o transplante capilar FUE é indicado para: